AGORA FAÇAM O FAVOR DE TER JUÍZO
O Partido Social-democrata tem, a partir de hoje, uma nova liderança. Manuela Ferreira Leite acaba de ser eleita Presidente do segundo maior partido português, sendo, dentro do PSD, a primeira mulher a desempenhar uma tal função. Conforme as previsões, ganhou democraticamente nas urnas contra Pedro Passos Coelho, Pedro Santana Lopes e Mário Patinha Antão. Não obteve uma maioria absoluta mas assiste-lhe a legitimidade de uma vitória clara que não foi posta em dúvida por nenhum dos candidatos derrotados, que, de resto, a felicitaram tão depressa foram conhecidos os resultados eleitorais. Todos tiveram fair play na hora da vitória e da derrota. Um bom sinal…
Ferreira Leite tem, a partir de agora, cinco tarefas fundamentais a levar a cabo, e pela seguinte ordem de prioridade: unir e credibilizar o Partido; unir os deputados e reorganizar a liderança do grupo parlamentar na Assembleia da República; seduzir os portugueses para as causas que defende; derrotar José Sócrates nas legislativas de 2009; formar Governo e traçar um novo rumo para Portugal. São, é certo, as habituais tarefas de um líder partidário que, na oposição, pretende ser Primeiro-ministro, mas que, no contexto da actual situação política portuguesa e mundial, se revelam de acrescida dificuldade de execução.
Depois de se terem ouvido as últimas declarações de azedume do Presidente demissionário e sendo do domínio público que o PSD se encontra, sob o controlo de caciques locais, incrivelmente organizado em maquiavélicos sindicatos de voto, não será tarefa fácil unir e credibilizar o partido; sabendo-se, como se sabe, qual é a composição do actual grupo parlamentar, eleito em condições de especial comprometimento com o ex-primeiro Ministro, é gigantesca a tarefa de unir os actuais deputados e mobilizá-los para um processo de luta contra José Sócrates e o Governo por si liderado; mais fácil parece a tarefa de sedução dos portugueses para as causas que defende, se conseguir demarcar-se, com clareza, das políticas e da forma como Sócrates tem vindo a lidar com a sociedade portuguesa; derrotar o actual Primeiro-ministro, formar Governo e traçar para Portugal um novo rumo de desenvolvimento económico e social, são tarefas possíveis que apenas dependem do sucesso que Manuela Ferreira Leite tiver, até ao próximo acto eleitoral de 2009, na concretização das tarefas anteriormente descritas.
Manuela Ferreira Leite tornou-se num mito dentro da família social-democrata. Íntegra, tranquila, de honestidade acima de qualquer suspeita, tecnicamente competente, dedicada ao Partido e ao bem-estar dos portugueses, esta prestigiada militante do Partido Social-democrata era, na embrulhada em que o PSD se tinha metido desde que Durão Barroso decidiu ir tratar dos seus interesses pessoais para Bruxelas, a referência salvadora. Uma vez eleita, tem o caminho aberto para demonstrar o que vale dentro do Partido, junto dos portugueses e nas legislativas de 2009. Se conseguir vencer José Sócrates no ano que vem, ficará na história como a heroína salvadora; se perder, esvair-se-á a auréola de que era detentora. Como a todos os que perderam.
Manuela Ferreira Leite é a primeira mulher portuguesa a presidir a um partido político de poder. Ninguém tem dúvidas de que quererá fazer o melhor pelo PSD e pelo País. Assim saibam estar com ela os que venceram e os que perderam no combate eleitoral que hoje terminou. Haja sensatez;que todos tenham juízo.
Ferreira Leite tem, a partir de agora, cinco tarefas fundamentais a levar a cabo, e pela seguinte ordem de prioridade: unir e credibilizar o Partido; unir os deputados e reorganizar a liderança do grupo parlamentar na Assembleia da República; seduzir os portugueses para as causas que defende; derrotar José Sócrates nas legislativas de 2009; formar Governo e traçar um novo rumo para Portugal. São, é certo, as habituais tarefas de um líder partidário que, na oposição, pretende ser Primeiro-ministro, mas que, no contexto da actual situação política portuguesa e mundial, se revelam de acrescida dificuldade de execução.
Depois de se terem ouvido as últimas declarações de azedume do Presidente demissionário e sendo do domínio público que o PSD se encontra, sob o controlo de caciques locais, incrivelmente organizado em maquiavélicos sindicatos de voto, não será tarefa fácil unir e credibilizar o partido; sabendo-se, como se sabe, qual é a composição do actual grupo parlamentar, eleito em condições de especial comprometimento com o ex-primeiro Ministro, é gigantesca a tarefa de unir os actuais deputados e mobilizá-los para um processo de luta contra José Sócrates e o Governo por si liderado; mais fácil parece a tarefa de sedução dos portugueses para as causas que defende, se conseguir demarcar-se, com clareza, das políticas e da forma como Sócrates tem vindo a lidar com a sociedade portuguesa; derrotar o actual Primeiro-ministro, formar Governo e traçar para Portugal um novo rumo de desenvolvimento económico e social, são tarefas possíveis que apenas dependem do sucesso que Manuela Ferreira Leite tiver, até ao próximo acto eleitoral de 2009, na concretização das tarefas anteriormente descritas.
Manuela Ferreira Leite tornou-se num mito dentro da família social-democrata. Íntegra, tranquila, de honestidade acima de qualquer suspeita, tecnicamente competente, dedicada ao Partido e ao bem-estar dos portugueses, esta prestigiada militante do Partido Social-democrata era, na embrulhada em que o PSD se tinha metido desde que Durão Barroso decidiu ir tratar dos seus interesses pessoais para Bruxelas, a referência salvadora. Uma vez eleita, tem o caminho aberto para demonstrar o que vale dentro do Partido, junto dos portugueses e nas legislativas de 2009. Se conseguir vencer José Sócrates no ano que vem, ficará na história como a heroína salvadora; se perder, esvair-se-á a auréola de que era detentora. Como a todos os que perderam.
Manuela Ferreira Leite é a primeira mulher portuguesa a presidir a um partido político de poder. Ninguém tem dúvidas de que quererá fazer o melhor pelo PSD e pelo País. Assim saibam estar com ela os que venceram e os que perderam no combate eleitoral que hoje terminou. Haja sensatez;que todos tenham juízo.
4 comentários:
Nutria uma especial simpatia por Luís Filipe Meneses.Tem obra feita em Vila Nova de Gaia, é uma pessoa elegante quando se conversa em privado com ele,sabe sorrir,é inteligente, mas hoje estatelou-se ao comprido com as declarações que fez contra Pacheco Pereira, Manuela Ferreira Leite e todos aqueles que livremente emitiram opinião que não lhe foi favorável enquanto Presidente do PSD.
As declarações irradiavam ódio, raiva, mau perder, exagerado convencimento pessoal. Não foram dignas do homem que me habituei a admirar, prejudicaram irreversivelmente o político que quis ser Primeiro-ministro de Portugal, ofenderam gravemente os militantes do Partido a que, até hoje, presidiu.
Foi pena, Dr Luís Filipe Meneses. Não esperava isso de si; tive, por isso, que deixar de o estimar.
Às vezes há mitos que se criam sem se saber bem porquê.É o caso de Manuela Ferreira Leite. Não brilhou como Ministra das Finanças do Governo de Durão Barroso; não deixou marca positiva como Ministra da Educação dos Governos de Cavaco Silva.
Eleita Presidente do PSD que saiba merecer o bom nome que tem. Para bem do Partido Social-democrata, para bem da democracia, para bem do País.
Estamos cansados de ver lutas de interesses pessoais no PSD. Percebam senhores, que puxar tapetes sistematicamente é tarefa de inimigos. Talvez não fosse mau começar a identificar os que o fazem por sistema. Agitadores, só pelo Partido, não contra ele. Aos carreiristas que usam o Partido em seu benefício, em vez de ajudar a construir soluções para modernizar Portugal e reduzir a pobreza, a nova presidente tem que dar luta. Assim a saiba ajudar a intuição feminina.
Muito bem!... É pena que os caciques que se apoderaram do PSD não leiam isto.
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