NÃO SE ILUDAM COM A ACTUAL SELECÇÃO NACIONAL
Não acredito na selecção portuguesa de futebol que Luís Filipe Scolari está a formar em Viseu para o campeonato da Europa que vai ter lugar no próximo mês de Junho, na Áustria e na Suíça. Há jogadores que estão lá e não deviam estar; há jogadores que não foram escolhidos e deviam tê-lo sido. Uma equipa que não tem um guarda-redes de categoria, que não tem um lateral esquerdo de classe e que não tem um ponta de lança de prestígio, dificilmente poderá ir longe. Só por um bambúrrio da sorte ganhará coisa que se veja.
Por outro lado incomoda-me aquilo que se vai passando pelo estágio. Por aquelas bandas parece haver mais passagem de modelos com honras diárias de televisão do que um estágio sério de preparação de uma equipa nacional que está prestes a entrar numa competição internacional de grande exigência. O que andaram por lá a fazer Roberto Leal e Tony Carreira? Aquilo parece tudo um lamentável forrobodó. Por onde tem andado o sargentão? Ou me engano muito ou este folguedo de honrarias e festanças vai pagar-se caro.
Que ninguém se iluda. Scolari nunca foi, no nosso País, um treinador capaz de, com os atletas que teve ao seu dispor, constituir uma equipa ganhadora. Com jogadores de qualidade, com vedetas de dimensão internacional, com atletas que tinham acabado de vencer competições europeias e mundiais, este seleccionador nunca conseguiu ganhar nada à frente da Selecção Nacional. Continua a ter ainda jogadores de elevada cotação internacional, dispõe mesmo do melhor jogador do mundo, mas não se vislumbra que Filipe Scolari esteja a construir uma equipa organizada, coerente, com fio de jogo e em que o conjunto se sobreponha sempre às altas individualidades.
Portugal, com as estrelas internacionais que possui, precisava de um treinador vencedor; precisava de alguém com a inteligência de José Mourinho ou a capacidade de organização de Otto Rehagel. Mourinho no Futebol Clube do Porto e no Chelsea, e Rehagel no comando da selecção da Grécia foram treinadores vencedores. Organizaram-se para as vitórias e, sem contestação, obtiveram-nas de forma brilhante. Scolari ainda não passou, em Portugal, de um treinador vulgar, de um treinador do quase que vence mas não vence. Quase que vencia o euro 2004 mas ficou-se pelo segundo lugar; quase que vencia o mundial de 2006 mas ficou-se pelo quarto lugar.
No contexto em que estão as coisas, e em que já não há nada a fazer, espero que Luís Filipe Scolari ganhe finalmente alguma coisa no comando da Selecção portuguesa. Tendo em conta os factos do passado recente não acredito, mas desejo sinceramente ser rebatido no próximo mês de Junho.
Por outro lado incomoda-me aquilo que se vai passando pelo estágio. Por aquelas bandas parece haver mais passagem de modelos com honras diárias de televisão do que um estágio sério de preparação de uma equipa nacional que está prestes a entrar numa competição internacional de grande exigência. O que andaram por lá a fazer Roberto Leal e Tony Carreira? Aquilo parece tudo um lamentável forrobodó. Por onde tem andado o sargentão? Ou me engano muito ou este folguedo de honrarias e festanças vai pagar-se caro.
Que ninguém se iluda. Scolari nunca foi, no nosso País, um treinador capaz de, com os atletas que teve ao seu dispor, constituir uma equipa ganhadora. Com jogadores de qualidade, com vedetas de dimensão internacional, com atletas que tinham acabado de vencer competições europeias e mundiais, este seleccionador nunca conseguiu ganhar nada à frente da Selecção Nacional. Continua a ter ainda jogadores de elevada cotação internacional, dispõe mesmo do melhor jogador do mundo, mas não se vislumbra que Filipe Scolari esteja a construir uma equipa organizada, coerente, com fio de jogo e em que o conjunto se sobreponha sempre às altas individualidades.
Portugal, com as estrelas internacionais que possui, precisava de um treinador vencedor; precisava de alguém com a inteligência de José Mourinho ou a capacidade de organização de Otto Rehagel. Mourinho no Futebol Clube do Porto e no Chelsea, e Rehagel no comando da selecção da Grécia foram treinadores vencedores. Organizaram-se para as vitórias e, sem contestação, obtiveram-nas de forma brilhante. Scolari ainda não passou, em Portugal, de um treinador vulgar, de um treinador do quase que vence mas não vence. Quase que vencia o euro 2004 mas ficou-se pelo segundo lugar; quase que vencia o mundial de 2006 mas ficou-se pelo quarto lugar.
No contexto em que estão as coisas, e em que já não há nada a fazer, espero que Luís Filipe Scolari ganhe finalmente alguma coisa no comando da Selecção portuguesa. Tendo em conta os factos do passado recente não acredito, mas desejo sinceramente ser rebatido no próximo mês de Junho.
2 comentários:
Concordo que Scolari está longe de ser um treinador com as qualidades técnicas que gostaria de ver no nosso seleccionador. Mas parece-me,mesmo assim, melhor que os que o antecederam. E confesso que gosto do facto de,pelo menos aparentemente, não ceder a pressões. Como já tinha acontecido no Brasil.
JM
O jogo desta tarde entre Portugal e Geórgia justificou plenamente as preocupações do autor deste título. Não há, de facto, razões para nos iludirmos acerca das possibilidades desta selecção.Ou me engano muito ou a selecção portuguesa não vai passar da primeira fase.
Há jogadores com classe mas não há uma selecção com classe, coesa, bem orientada. Scolari, desde que "cumprimentou" com um soco de "simpatia" um jogador sérvio, nunca mais foi o mesmo. Perdeu a face, perdeu a autoridade, perdeu o respeito. Os atletas já se permitem discordar das opções que toma em relação aos jogadores que devem alinhar de início, como hose viu e Scolari confirmou.
Já nem Nossa Senhora do Caravaggio lhe vai valer.
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