A DERROTA DE UM BANDO DE PESSOAS INÍQUAS
Desde que me conheço sou adepto do Futebol Clube do Porto e há mais de trinta anos seu sócio efectivo, com as quotas em dia e detentor de um lugar cativo no Estádio do Dragão. Nunca consegui saber por que razão me tornei, desde tenra idade, fã deste clube. Em casa falava-se, à época, muito do Benfica, o meu pai era seu adepto ferrenho e no núcleo familiar eu era a única pessoa que destoava, tornando-me adepto do FCP. Porquê? Não sei responder. É tanto de admirar este meu desvelo natural pelo clube azul e branco quanto o vencedor sistemático dos anos cinquenta, ou era o Sport Lisboa e Benfica ou era o Sporting Clube de Portugal. O Belenenses não passava, nesse tempo, de um epifenómeno, tal qual o Boavista dos anos 2000.
O Futebol Clube do Porto faz parte de mim próprio. É uma paixão ardente, é como que um prolongamento do que sou, na alegria e na tristeza, no sonho e na desilusão, na vitória e na derrota. Beliscá-lo é beliscar-me a mim próprio; diminuí-lo é diminuir-me também; atacá-lo é atacar-me de igual modo; vexá-lo é vexar-me.
Desde que se instalou o regime democrático em Portugal o Futebol Clube do Porto passou a ser, na área desportiva em que se insere, o símbolo, por excelência, da democracia portuguesa. Começou a ganhar no campo; com suor, com luta, com empenho, com o arreganho das gentes do norte. Por muito que isso custe ouvir ao Benfica e aos seus adeptos, este clube está para o regime de Salazar/Caetano como o Futebol Clube do Porto está para democracia que se estabeleceu em Portugal a partir dos anos setenta. Com a democracia deixou de haver vencedores institucionais; implantado e consolidado o regime democrático, o vencedor do campeonato português de futebol começou a ser aquele que, mais forte, ganhava claramente no campo de jogo. Em democracia, e sem a protecção de um regime iníquo que soçobrara, o Futebol Clube do Porto passou a ser o mais forte dos clubes portugueses. É-o ainda, e por muito que isso doa aos seus detractores, vai continuar a sê-lo por muitos e muitos anos. O tempo o dirá, como já o disse de há três décadas a esta parte.
O Futebol Clube do Porto é hoje uma marca. Uma marca do Porto cidade, uma marca do Porto região, uma marca do País. É assim hoje o meu clube. Audaz, empreendedor, organizado, competitivo, disciplinado, conquistador. Organizado e com homens de visão a liderá-lo, o Futebol Clube do Porto tem vindo a ter a melhor estratégia, possuiu quase sempre os melhores jogadores, foi sistematicamente o mais competitivo e, por isso, tem vindo a vencer com facilidade os seus adversários internos; audaz, conseguiu ultrapassar os limites do próprio País, com vitórias claras na Europa e conquistas inquestionáveis na esfera intercontinental.
O dia 15 de Julho de 2008 foi para o meu clube um dia memorável. Uma vez mais esmagador, o Futebol Clube do Porto conseguiu vencer também a batalha dos invejosos, a luta dos medíocres, a má fé de um bando de pessoas de raiva mal contida. O TAS (Tribunal Arbitraire du Sport), compreendendo o que se tramava contra o Futebol Clube do Porto, entendeu lucidamente fazer valer a verdade desportiva dos resultados obtidos em campo no campeonato português de 2007/2008. Como não poderia deixar de ser. Por muito que isso custe a Filipe Vieira, a Maria José Morgado, a Leonor Pinhão, a Ricardo Costa e ao inacreditável Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol. Terão aprendido a lição? Receio bem que não.
O Futebol Clube do Porto faz parte de mim próprio. É uma paixão ardente, é como que um prolongamento do que sou, na alegria e na tristeza, no sonho e na desilusão, na vitória e na derrota. Beliscá-lo é beliscar-me a mim próprio; diminuí-lo é diminuir-me também; atacá-lo é atacar-me de igual modo; vexá-lo é vexar-me.
Desde que se instalou o regime democrático em Portugal o Futebol Clube do Porto passou a ser, na área desportiva em que se insere, o símbolo, por excelência, da democracia portuguesa. Começou a ganhar no campo; com suor, com luta, com empenho, com o arreganho das gentes do norte. Por muito que isso custe ouvir ao Benfica e aos seus adeptos, este clube está para o regime de Salazar/Caetano como o Futebol Clube do Porto está para democracia que se estabeleceu em Portugal a partir dos anos setenta. Com a democracia deixou de haver vencedores institucionais; implantado e consolidado o regime democrático, o vencedor do campeonato português de futebol começou a ser aquele que, mais forte, ganhava claramente no campo de jogo. Em democracia, e sem a protecção de um regime iníquo que soçobrara, o Futebol Clube do Porto passou a ser o mais forte dos clubes portugueses. É-o ainda, e por muito que isso doa aos seus detractores, vai continuar a sê-lo por muitos e muitos anos. O tempo o dirá, como já o disse de há três décadas a esta parte.
O Futebol Clube do Porto é hoje uma marca. Uma marca do Porto cidade, uma marca do Porto região, uma marca do País. É assim hoje o meu clube. Audaz, empreendedor, organizado, competitivo, disciplinado, conquistador. Organizado e com homens de visão a liderá-lo, o Futebol Clube do Porto tem vindo a ter a melhor estratégia, possuiu quase sempre os melhores jogadores, foi sistematicamente o mais competitivo e, por isso, tem vindo a vencer com facilidade os seus adversários internos; audaz, conseguiu ultrapassar os limites do próprio País, com vitórias claras na Europa e conquistas inquestionáveis na esfera intercontinental.
O dia 15 de Julho de 2008 foi para o meu clube um dia memorável. Uma vez mais esmagador, o Futebol Clube do Porto conseguiu vencer também a batalha dos invejosos, a luta dos medíocres, a má fé de um bando de pessoas de raiva mal contida. O TAS (Tribunal Arbitraire du Sport), compreendendo o que se tramava contra o Futebol Clube do Porto, entendeu lucidamente fazer valer a verdade desportiva dos resultados obtidos em campo no campeonato português de 2007/2008. Como não poderia deixar de ser. Por muito que isso custe a Filipe Vieira, a Maria José Morgado, a Leonor Pinhão, a Ricardo Costa e ao inacreditável Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol. Terão aprendido a lição? Receio bem que não.
2 comentários:
Não sou adepto do FCP e não sou entusiasta deste desporto (talvez por isso...). Mas cofesso que gostei deste desfecho. Alguns "inteligentes" de Lisboa perderam uma boa oportunidade de estar quietos e ter tido o bom senso de deixar que as coisas se resolvessem sem influências.
O Futebol Clube do Porto é uma das marcas mais fortes que o nosso País detém hoje por esse mundo fora. A par com o Vinho do Porto não há quem não conheça o saboroso néctar como não há quem pelo menos não tenha ouvido falar do mais importante clube de futebol português. Quem tenha uma ideia do mundo pode facilmente constatar essa realidade.
Pena é que invejosos e pessoas mal formadas da sociedade portuguesa o tentem denegrir cá dentro e menorizá-lo lá fora.
PF
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