terça-feira, março 07, 2006

O INSÓLITO NUM BANCO DE NEGÓCIOS

Não acham incrível que um Banco que se diz moderno, ágil e desburocratizado, tenha enviado a um cliente uma carta, com data de Janeiro de 2006, proveniente do balcão de uma cidade do Minho, a comunicar-lhe o encerramento de uma conta que tinha já sido encerrada quatro anos atrás?

Enviada com aviso de recepção, não fosse a mesma ter desvio inconveniente, foi particularmente divertida a seguinte passagem da carta, que se passa a citar: Alertamos para o facto de a utilização indevida dos meios de pagamento ser susceptível de constituir acto ilícito civil e/ou criminal. Consequentemente não deixaremos de tirar todas as consequências legalmente previstas, em resultado da eventual não satisfação do nosso pedido de devolução dos aludidos meios de pagamento…

Para quem, por iniciativa própria, tinha encerrado a conta em 2002, com entrega total de tudo o que eram cheques não utilizados, cartões de crédito e cartões de débito, foi particularmente jocosa aquela oportuníssima chamada de atenção. Que bela foi a tirada e que admirável excelência é a deste banco de negócios! E ainda dizem que em Portugal os bancos são um modelo de funcionamento e o Estado um exemplo de burocracia!

Além de excessivamente burocratizado, está-se também na presença de um Banco que IRRITA por outros motivos: pela cegueira irracional dos negócios que prossegue, pela arrogância autista dos dirigentes que possui, pela impreparação gritante de parte dos funcionários que tem e pela subserviência confrangedora com que facilmente se comove perante quem se apresente como famoso ou com sinais exteriores de dinheiro abundante!

É assim que em Portugal funciona um irrelevante banco negócios…


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