JOSÉ SÓCRATES DEVE, OBVIAMENTE, DEMITIR-SE
Já não consigo olhar de frente para José Sócrates. Sempre que o vejo na televisão assaltam-me dúvidas imensas acerca da autenticidade dum homem que um dia conseguiu ser Primeiro-ministro de Portugal. Ao vê-lo hoje em Marrocos fiquei, tenho que ser franco, arrepiado. Não consegui desligá-lo das mentiras públicas em que se envolveu antes de ser Primeiro-ministro e depois de o ser.
Utilizou truques para se promover socialmente através da sua carreira académica e prometeu, irresponsavelmente, aos portugueses aquilo que não podia ter prometido para ganhar eleições. Há no seu comportamento uma trapalhada de aldrabices que o não recomendam para o cargo de Primeiro-ministro do meu País. A forma, combinada, como conseguiu obter a classificação de 15 valores na cadeira de Inglês Técnico foi de bradar aos céus. Este homem, por se ter socorrido de repetidas falcatruas, deixou de ser credível. Digo isto com profunda frustração. Sinto-me envergonhado.
José Sócrates deve demitir-se, ou ser demitido. Por muito menos do que aquilo que ele fez houve Presidentes e grandes estadistas que tiveram de resignar. Há, como se vê pela sua história pessoal e política, mais do que um WATERGATE na conduta daquele senhor. Este homem não tem condições políticas para governar o meu País e para representá-lo, com dignidade, no contexto das relações internacionais. Sócrates não tem condições para presidir ao Conselho Europeu no segundo semestre de 2007.
O Partido Socialista e o Senhor Presidente da República têm que assumir as suas responsabilidades. A legislatura deve ser continuada até ao fim pela actual maioria parlamentar. Mas com outro Primeiro-ministro. Acabe-se com este calvário. O País exige-o.
2 comentários:
Depois de Gago fechar a Independente Sócrates virá falar à Nação sobre as
tropelias em torno do seu curriculum. Com diz hoje o DN online o
primeiro-ministro
irá usar a faculdade como bode expiatório. Mas eu gostava de saber se as
questões abaixo postas são ou não são factos incontornáveis?
1- Em 1996 a Independente não licenciava engenheiros
2- Em 1996 não tinha conselho cientifico
3- O mesmo professor fez-lhe quatro cadeiras
4- O reitor fez-lhe o exame de inglês técnico
5- A filha do reitor assinou o canudo a um domingo
6- Os colegas não o viram nunca nas aulas. Só nos exames. Entrava, ficava a
um canto e saía antes do fim.
7- O professor que lhe deu quatro cadeiras acabou no governo, era amigo de
Vara ( que também se doutorou por lá num esquema semelhante) e acabou
expulso do governo depois de ter nomeado uma empregada brasileira do
restaurante Bacalhau para alta responsável), é ver no expresso de Hoje
8-Sócrates usava papel timbrado do governo para comunicar com o reitor
As embrulhadas não acabam
*Para quem defende o rigor, a qualidade do ensino, a **excelência**, a
competência na função pública, para quem quer um país **moderno**, culto e
capaz, não me parece grande **curriculum**, nem atitude recomendável.*
Estes moralistas acabam sempre por revelar a sua verdadeira face.
Mesmo que o curriculum seja verdadeiro, e eu nem duvido, o que me parece
evidente é que foi tudo saído na Farinha Amparo, sem esforço, sem rigor, sem
qualidade. Simplex meus caros !!!
(enviado por BJ)
Olá
Gostei de ver o blogue e percebi a inquietação que é, julgo eu, a de todos os portugueses que pensam nestas coisas com algum rigor. Infelizmente não estou a ver saídas para breve.
Neste momento habitamos todos um país cheio de dúvidas e inquietações one os problemas são tantos e tão variados que é dificil imaginarmo-nos livres deles algum dia.
Gabriela
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