PORTUGAL, UMA REPÚBLICA NACIONAL-SOCIALISTA?
Com o advento de Sócrates ao lugar de Primeiro-ministro passou Portugal a ser uma espécie de República Nacional-Socialista? De acordo com a Porto Editora o nacional-socialismo foi “um movimento ideológico e político chefiado por Adolfo Hitler que assentava fundamentalmente na supremacia do Estado sobre o indivíduo e na exaltação da superioridade da raça ariana em relação a todas as outras…”; foi, pois, “um regime totalitário” que se implantou na Alemanha entre 1933 e 1945, que teve como chefe absoluto Adolfo Hitler e como instrumento de aplicação na sociedade o Partido Nacional-Socialista.
Não se pode dizer, em abono da verdade, que o nosso País esteja a ser uma República Nacional-Socialista nos termos em que, acima, foi o nacional-socialismo definido, nem que Sócrates seja, ou venha a ser, um novo Adolfo Hitler. Nem Portugal é a Alemanha, nem o nosso Primeiro-ministro tem, para o bem e para o mal, a envergadura intelectual daquele ditador, nem os tempos de hoje são comparáveis aos tempos em que foi democraticamente possível desenvolver aquele regime, de tão má memória para a Alemanha e para o mundo. Mas lá que há tiques, sinais e comportamentos parecidos com tão hediondo regime, lá isso há. É só olhar à volta e vê-los a eito pelo País fora.
Desde que subiu ao poder Sócrates amordaçou o Partido Socialista, calou a opinião divergente de altos dirigentes e militantes, tornou amorfos os membros do governo e os deputados socialistas, estabeleceu uma poderosa rede nacional de delatores (a DREN e a senhora que a dirige é um dos expoentes máximos desta rede), criou poderes subalternos de obediência acrítica, perseguiu quem ousou fazer-lhe frente, ostracizou quem dele discordava, amansou com benesses e cargos públicos de relevo os que, pelo seu prestígio, poderiam criar-lhe algum tipo de dificuldade. Tudo isto ele fez no interior do Partido Socialista.
Mas na sociedade Sócrates foi muito mais longe: lenta e paulatinamente conseguiu dominar toda a máquina administrativa e empresarial do estado. Hoje já só há dirigentes socialistas em tudo o que cheira a poder, por menor que o mesmo seja. Há-os, aos montes, espalhados pelas instituições administrativas de saúde, pelos hospitais, pelos centros de saúde, pelos serviços centrais e regionais do Ministério da Educação, pelos Centros Regionais e Distritais de Segurança Social, pelas Empresas Reguladoras do Estado, pelos Institutos Públicos e pelas Empresas de capitais total ou parcialmente públicos.
Para cúmulo dos cúmulos, Sócrates não se quis ficar por aqui. Na voragem de um poder que pretende ver cada vez mais alargado sobre a sociedade portuguesa, está prestes a dar um outro salto. Depois de, por prosélitos da sua confiança, dominar a Caixa Geral de Depósitos e o Banco de Portugal, quer agora dominar também o maior banco privado português. Servindo-se da debilidade estrutural que tem vindo a abalar o MILENNIUM BCP Sócrates apressa-se a dominar também este poderoso grupo financeiro. Santos Ferreira, Armando Vara e Victor Fernandes serão os apóstolos da sua cruzada, os accionistas de referência os seus mensageiros coniventes…
Que ninguém duvide. Na sociedade portuguesa há, de 2005 até agora, um movimento pragmático e político chefiado por José Sócrates Pinto de Sousa que assenta fundamentalmente na supremacia do Estado Socialista sobre todo o indivíduo não socialista e na exaltação da seita socialista em relação a todas as outras que o não são; tal como na Alemanha dos meados do século XX, criou-se, desde 2005, também por via democrática, um regime totalitário que tem tido como chefe absoluto o licenciado José Sócrates Pinto de Sousa e como instrumento de aplicação na sociedade portuguesa o seu “PARTIDO Nacional SOCIALISTA”.
Como cidadão livre, independente e adepto do contraditoriamente diferente chateia-me este esquisito nacional-socialismo dos portugueses. Como sair desta modorra?
1 comentário:
Também já não consigo aguentar mais esta cambada de políticos que nos tem vindo a governar nos últimos anos. Pertencentes a uma nova classe de pessoas que nunca trabalharam na vida, que nunca tiveram uma dificuldade para vencer, e que, tendo passado o tempo a mamar de pais xiques querem agora mamar de um País que presumem ser seu. Como estamos em democracia não sei como acabar com eles. Alguém quer dar uma sugestão?
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