segunda-feira, junho 18, 2007

JORGE NUNO PINTO DA COSTA


Se há em Portugal algum dirigente desportivo cuja competência possa ser medida pelos êxitos que conseguiu, esse dirigente chama-se Jorge Nuno Pinto da Costa. Em mais de duas décadas como Presidente do Futebol Clube do Porto já ganhou tudo o que poderia ser ganho. Em Portugal, na Europa e no Mundo. Os troféus nacionais e internacionais atestam-no com inatacável evidência. Jorge Nuno é, por muito que isso custe aos seus detractores, um vencedor nato, um emblema eterno do FCP, uma referência obrigatória do desporto português. Ele é hoje um dos raros portugueses que, estando já para além do seu próprio País, surpreende o mundo com os êxitos que obteve, enaltece Portugal com a obra que construiu e orgulha os portugueses saudosos do seu País distante, qualquer que seja o recanto da diáspora em que se encontrem. Jorge Nuno Pinto da Costa e o seu Futebol Clube do Porto são, irmanados, uma marca incontornável do nosso País, na Europa e no Mundo. Não será exagero dizer-se que, no dirigismo desportivo, Jorge Nuno é, nos tempos de hoje, uma outra expressão do Eusébio dos anos sessenta, do Figo dos anos noventa e do Cristiano Ronaldo dos últimos tempos dos anos 2000.

Tive o privilégio de ler o que foi editado pelo jornal Público de hoje. Concordei com o que foi dito. Pinto da Costa é feliz sempre que fala do seu Futebol Clube do Porto, mas entristece-se naturalmente quando os assuntos são de outra natureza. Com a serenidade que sempre soube patentear na vida, mesmo em circunstâncias adversas, pressinto-o inundado pela amargura de algumas injustiças de que, aleivosamente, está a ser vítima, vejo-o incomodado pela traição de pessoas que amou, noto-o revoltado pelas tramas jurídicas do Apito Dourado, observo-o desiludido com as artimanhas com que gente despeitada o quer, à viva força, condenar.

Em Portugal não se pode ser um vencedor, não se pode, sobretudo, vencer muitas vezes. No desporto como nas outras actividades. Jorge Nuno Pinto da Costa e o Futebol Clube do Porto têm vencido quase sempre nas últimas décadas, cá dentro e lá fora, sem favores de ninguém. De forma limpa, com a luta abnegada dos seus atletas e sempre no terreno de jogo. Se antes de 1974 havia, em Lisboa, os chamados vencedores do odioso regime de então, o Futebol Clube do Porto e Jorge Nuno Pinto da Costa passaram a sê-lo, sem favores, do regime democrático que, entretanto, nasceu.

Toda a gente de boa fé verifica que Jorge Nuno Pinto da Costa e o Futebol Clube do Porto estão a ser alvo de perseguições intoleráveis. Como raramente são derrotados no campo de jogo têm que ser derrotados, a qualquer preço, na secretaria e nos tribunais. Por maiores que sejam as campanhas insultuosas, por mais ilustres que sejam os próceres das artimanhas judiciárias que artificialmente se criaram com o exclusivo fim de se obter a sua condenação, Jorge Nuno e o FCP vão vencer uma vez mais. Os justos vencedores da vida nunca perdem com burocratas invejosos e sabem também vencer com justiça nos Tribunais. É o caso presente.

Sem comentários: